A dificuldade ou facilidade de compliance corporativo para negócios na América Latina varia muito dependendo do país no qual você está operando.

Países da América Central estão entre os menos complexos, enquanto os da América do Sul são alguns dos mais intricados. O Índice de Complexidade de Compliance 2018 ranqueou 84 países no mundo de acordo com a dificuldade de adesão aos requerimentos de compliance. Foram avaliados o tipo e a quantidade de informações que as empresas devem reportar às autoridades locais, assim como o cumprimento das regulações nacionais.

Países da América do Sul estão entre os 10 no índice, o que significa que são algumas das nações mais complexas do mundo em termos de compliance corporativo. Estão inclusos a Argentina, que ficou na 4ª posição globalmente - mas em 1º nas Américas – o Brasil na 7ª posição - em 2º no continente – e o Uruguai no décimo lugar globalmente e em 3º nas Américas.

Os países da América Central povoaram o outro lado do espectro, com dois países entre os menos complexos. Nicarágua ficou na 80ª posição globalmente e Honduras em 81º.

América do Sul – a mais complexa

Não é de se surpreender que a Argentina seja a jurisdição mais complexa nas Américas, já que no ano passado, o governo adotou novas medidas que visaram simplificar a governança corporativa. Ainda que os objetivos desses novos sistemas sejam simplificar as coisas a longo prazo, eles estão dificultando a adaptação dos negócios às mudanças. A implementação das regulações para preencher documentos e relatórios novas e confusas a tornam o país mais complexo em termos de compliance na América Latina.

A situação política do Brasil e as eleições iminentes, além das mudanças de procedimentos para o registro de empresas acrescentam à complexidade do país. A grande burocracia do Brasil pode estar tentando facilitar as coisas ao implementar novas regulações mas traz com isso novos desafios durante o início dos processos.

O Uruguai implementou iniciativas regulatórias globais tais como UBO e CRS o que aumentou significativamente a complexidade de se fazer negócios no país, que também adicionou regulações contra a lavagem de dinheiro ao cenário. Empresas devem prover e reportar informações de acordo com essas leis aos corpos regulatórios corretos. A abordagem proativa do Uruguai de adotar iniciativas globais é o motivo para a posição elevada do país no ranking deste ano, mas isso não deve desencorajar empresas de explorar este território. "As recentes mudanças de compliance podem gerar complexidades a curto prazo, mas com o tempo, elas vão aumentar a confiança e a transparência no mercado," explica o Diretor Geral do Uruguai Pablo Gonzalez Coló.

"Como uma das economias mais livres da América Latina, o Uruguai continua sendo um excelente lugar para se fazer negócios. Investidores e empresas internacionais encontrarão aqui uma riqueza de oportunidades."

América Central – a menos complexa

Honduras figura como a jurisdição menos complexa nas Américas e uma das menos complexas globalmente por causa da falta de requerimentos quando se trata do trabalho de corporate secretarial. Negócios em geral não têm muito o que reportar. O país vem trabalhando para implementar novas políticas para evitar atividades ilícitas, o que no futuro aumentará as complexidades de processo financeiros.

Sem mudanças recentes em legislações ou quaisquer outros processos regulatórios na Nicarágua, este país é um dos menos complexos quando se trata de compliance corporativo.

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A complexidade de compliance varia muito na América Latina e empresários e times legais devem levar isso em conta quando operando nestas jurisdições. Usar os experts em corporate secretarial no país, tais como os da TMF Group em qualquer destas jurisdições, permite que empresas alcancem novas alturas e foquem em suas atividades principais.

Faça o download do Índice de Complexidade de Compliance 2018

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