A Opep e seus aliados não descartam adotar novas medidas em sua próxima reunião em abril, caso os estoques de petróleo se acumulem no primeiro trimestre, disse à Reuters o secretário-geral do cartel.

Preocupada com a queda nos preços do petróleo e o aumento da oferta, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os países não integrantes da Opep, como a Rússia, concordaram em dezembro em retornar aos cortes de produção em 2019.

Os produtores se encontram em 17 e 18 de abril para revisar o pacto.

O secretário-geral da Opep, Mohammad Barkindo, em comentários à Reuters, não descartou mais ações se os estoques dos países industrializados continuarem a subir acima da média de cinco anos.

"Continuamos focados no equilíbrio entre oferta e demanda", disse Barkindo à Reuters TV no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. "Nosso desafio é manter o equilíbrio entre oferta e demanda."

Os estoques de petróleo nos países da OCDE —usados como parâmetro pelos produtores para medir a eficácia de seus cortes de oferta— ficaram acima da média de cinco anos em novembro.

Os produtores, conhecidos como Opep+, prometeram reduzir a produção em 1,2 milhão de barris por dia (bpd) a partir de 1º de janeiro. A participação da Opep é de 800 mil bpd.

Fonte: Reuters

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